CAPELA NOSSA SENHORA DO DESTERRO

Por Caroline Aranha

Guia de Turismo formada pelo IFMA-Campus Alcântara

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A capela Nossa senhora do desterro era um antigo passo Jesuítico utilizado em celebrações de páscoa e semana Santa que foi construída perfilada à baía de São Marcos no século XVII e posteriormente convertido em Capela. Sua parte interna surpreende pela beleza rustica de seu conjunto ornamental. No altar principal, encontram-se as imagens barrocas de Bom Jesus da Coluna, Nossa Senhora dos Navegantes e da padroeira Nossa Senhora do Desterro.

Através de uma abertura na parede, podemos apreciar a imagem de Nossa Senhora da Guia ou Navegantes, que fica exposta na parte externa da capela voltada para o mar. O­­­s campanários (sinos), também ficam na parte externa, isolados da capela e reza a cultura popular Alcântarense, que qualquer desejo encaminhado a Nossa Senhora do Desterro acompanhado de toques desses sinos, são atendidos sem demora.

Até pouco tempo, a capela era mantida fechada, recentemente um morador percebendo o interesse de visitação por parte dos turistas, passou a abri-la com o objetivo de disponibilizar o acervo à apreciação. Vale lembrar, que a limpeza e manutenção do local e feita através de doações espontâneas e a critério dos visitantes.

 Alcântara, conheça e se apaixone.

EXPOSIÇÃO II - Maryana Sofia Souza Moraes

             

 Maryana Sofia Souza Moraes  tem 8 anos de idade, cursa o 4º ano do Ensino Fundamental na Escola Caminho das Estrelas

            Em 17 de maio do ano de 2014 iniciou o curso de pintura com o professor Antônio Póvoas, por incentivo de sua mãe Marcia por perceber que a mesma era muito distraída e então resolveu colocá-la em uma atividade que a ajudasse a desenvolver sua concentração, observação e a percepção e a partir daí descobriu o gosto pela arte e pinta a sua primeira tela titulada ‘’casinha de palha’’.

            Hoje conta com11 telas pintadas em tinta a óleo sendo 5 de pontos turísticos de Alcântara.

Quadros expostos no evento do dia 22 de julho de 2015.  

EXPOSIÇÃO I - André Marinho dos Santos Filho

André Marinho dos Santos Filho , nasceu em São Luis, no dia 14 de dezembro de 1991. Sua infância toda foi em Alcântara, mas passou uns meses tempo morando em São Luís, para tratamentos médicos.

Desde criança, André sempre gostou de desenhar e pintar. Incentivado pelos seus pais, desenvolveu esta afinidade com o lápis de cor e giz de cera.

Seu desenvolvimento sempre foi uma incógnita, mas a cada dia que passava surpreendia sua família com seus questionamentos, e seu senso de justiça apurado o levava a diante. André demorou a andar, mas logo cedo articulou palavras facilmente e devido a sua motricidade lenta, sempre conseguia o que queria com bons argumentos.    
 Na escola já demonstrava simpatia com ciências humanas, contextualização, história, filosofia, religião e educação artística. A matemática e outras ciências exatas conduziam a sua maneira.

Certo dia resolveu que queria estudar no Ifma, e fazer Eletrônica. Mais uma surpresa, que ao tentar fazê-lo analisar esta decisão, veio rápido a resposta. – Se são vocês que sempre me dizem para perseguir meus sonhos e nunca desistir... por que não?

Mais uma vez, André estava ensinando a perseverança e como nunca desistir de seus sonhos.

Hoje, adulto, André resolveu buscar o que mais queria para sua vida. Sentindo-se realizado, fazendo o que sempre quis.

         Nunca teve aula de pintura antes, mas com a ajuda de seu pai, conheceu o pintor Antônio Póvoas que começou a ensiná-lo e aos poucos foi aprimorando sua técnica. Sente-se feliz por estar hoje, mostrando um pouco do seu trabalho e agradecido aos seus pais, seu irmão, os familiares que sempre o apoiaram, e o professor Antônio Póvoas, que há oito meses ajudou-o a transformar seu sonho em realidade. E o mais legal segundo ele mesmo diz: que nem precisou sair de sua cidade. Agradece também à Karina que cedeu o Museu Casa Histórica e todo domingo desfruta deste aprendizado prazeroso.
         
         Quadros expostos no evento do dia 22 de julho de 2015. 

 

 

 

IV FESTIVAL DE MÚSICA BARROCA

Aconteceu neste final de semana na Igreja Nossa Senhora do Carmo em Alcântara Maranhão o IV Festival de Música Barroca, neste Evento apresentaram-se:

Sábado dia 18

ARS LONGA CUBA

O conjunto de musica antiga Ars Longa foi criado em 1994. Composto por músicos graduados em conservatórios de música de Havana e do Instituto Superior de Arte, o conjunto dedicou-se ao estudo e pesquisa de diferentes períodos e estilos musicais da Idade Média ao Barroco ocupa um lugar importante em seu repertório a musica do período dos vice-reinados na América.

 

 

PARAGUAY BARROCO

Criado por Centre International  des Chemins Du Barroque, os jovens músicos que compõem o ensemble aperfeiçoaram-se na França, Paraguai e Peru realizando numerosas turnês e tonando-se embaixadores culturais do Paraguai pelo mundo afora. Consagrados à musica dos séculos XVII e XVIII, abordam os repertórios que vão da musica barroca e pré-barroca até as obras de expressão popular da América Latina derivadas do imenso corpus do barroco latino-americano.

Domingo dia 19

CONJUNTO DE MUSICA ANTIGA DA UFF

Recriar a sonoridade da Idade Média e do Renascimento, buscando entreter os telespectadores com o fascínio das musicas e histórias presentes nesses ricos repertórios, resgatando e transmitindo não apenas a musica, mais a própria visão do mundo dessas épocas Esse é o objetivo o conjunto Musica Antiga da UFF.

BUMBA ÓPERA

Fundada em 25 de novembro de 2011, formado por músicos e cantores eruditos e populares, o Coro e Orquestra Experimental tem como objetivo contribuir para fomentação de repertório para a musica dramática brasileira priorizando formas cantadas oratórios, óperas e musicais que equilibram musica erudita e musica nativa de varias regiões do país. Nesta oportunidade interpretou o oratório popular “A Lenda da Serpente”, premiada em 2013 pela Fundação Nacional de Arte.

          Todas as apresentações deixaram o público visitante deslumbrado devido ao talento demonstrado pelos artistas que em vários momentos foram aplaudidos de pé.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA ALÉM DA ESCOLA

     

         Por Anna Carolina Sangiorgi

            Profª do Campus Alcântara

    Com o tema "Formação profissional para além da escola: desafios e experiências do Laboratório de Leitura e Produção Textual do Colégio Técnico da UFPI de Floriano-PI", o prof. Dr. José Ribamar Lopes Batista Júnior ministrou palestra no dia 14, terça-feira, no auditório do IFMA - Campus Alcântara com o objetivo de incentivar os alunos a desenvolverem o hábito de leitura, a argumentação e o acesso aos bens culturais, a partir da apresentação dos projetos desenvolvidos no laboratório. Segundo ele, não há uma "fórmula secreta" que faça com que os estudantes se interessem pela leitura, mas sim é necessária uma prática diária, ou seja, "se você ler todos os dias por apenas quinze minutos e, com o tempo, for acrescentando gradativamente mais cinco minutos, esta atividade passará a ser prazerosa a tal ponto, que você mesmo vai querer ler por mais tempo".

            Após superar uma série de entraves desde o ano de 2009, o professor conseguiu uma sala para implantar o laboratório que funciona oficialmente há um ano e meio e já conta em seu acervo com mil livros, além de computadores e até uma rádio, fruto de um de seus projetos aprovados pelo CNPQ. O Prof. José Ribamar relata que os alunos são os responsáveis pelo sucesso do laboratório, pois participam ativamente seja como voluntários ou como bolsitas. A previsão para este ano é que vinte e dois deles recebam bolsa do PIBIC, o que representa um expressivo aumento considerando que em 2010 foram apenas três.

            Projetos como o "Pipoca cultural", "Polêmicas em debate", "Som do intervalo", "Sarau Junino", dentre outros, fazem com que o aluno torne a leitura um hábito, a partir de práticas divertidas que fogem do modelo tradicional.

           Dessa forma, os educadores e educandos do Campus Alcântara sentiram-se motivados com essa palestra enriquecedora permeada de depoimentos, fotos e vídeos dos alunos de Floriano-PI e perceberam que o ensino/aprendizagem de língua portuguesa está além da sala de aula.