SEPHORA

sexta-feira, 26 de junho de 2015

RESPEITO É BOM, E EU GOSTO


 
IFMA – CAMPUS ALCÂNTARA PROMOVE MESA DE DIÁLOGO SOBRE RESPEITO À DIVERSIDADE
 
 
Por Rita de Cassia

            Na manhã da última quinta-feira (25), aconteceu, no IFMA – Campus Alcântara, a culminância da Campanha “Respeito é bom, e eu gosto: educação não rima com preconceito!”. A campanha constitui uma das ações do projeto intitulado “Momento Pit Stop”. Este projeto foi organizado pela Equipe Pedagógica e pelo Serviço de Psicologia do campus, como uma parada obrigatória para a reflexão no Instituto após o comportamento inadequado por parte de alguns alunos, o que inclui desrespeito e desagravos, via WhatsApp, de cunho racista e preconceituoso. Buscando reverter erros em aprendizagem, mais também comprometidos com a cultura da convivência no ambiente escolar, que deve considerar a diversidade humana, social, cultural, econômica dos grupos historicamente excluídos, desde o dia 11 de maio deste ano, o projeto vem sendo desenvolvido.


O “Momento Pit Stop ”foi encabeçado pela turma de Meio Ambiente (Módulo I), que, em grupos, trabalharam diversos temas, a saber: Respeito à diversidade, Bullying, Racismo, Ética on-line e off-line e Riscos do uso excessivo da Internet.
 
 
Depois de mais de um mês de pesquisas e estudos sobre esses temas, chegou-se à culminância da campanha, que foi marcada pelas apresentações dos alunos (por meio de exposição de cartazes e comunicação oral), bem como pela realização de uma mesa de diálogo, composta pela professora de História do Campus Alcântara, professora Jeane Carla de Oliveira Melo e pelo professor de História e também rapper Mano Magrão, militante do Movimento Hip Hop Organizado do Maranhão “Quilombo Urbano”. Os trabalhos da mesa foram coordenados pela aluna do Curso de Ciências Agrárias do IFMA – Campus Maracanã, militante da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL), Inayara Brito.
 
 
De fato, foi um momento de diálogo com a participação ativa dos alunos, um protesto a qualquer forma de discriminação e um viva à diversidade. O encerramento da campanha aconteceu em grande estilo, com a expressão musical-verbal da cultura Hip Hop, o rap, um improvisado especificamente para o evento e o sucesso “Dona Moça” de Mano Magrão.
 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

" EIRA E BEIRA"



  
A expressão “Fulano não tem eira nem beira” que significa não tem onde cair morto veio de navio de Portugal. A palavra eira vem do latim "área", significando um espaço de terra batida, lajeada ou cimentada, próximo às casas, nas aldeias portuguesas, onde se malhavam, trilhavam, limpavam e secavam cereais. Depois da colheita, os cereais ficavam ao ar livre e ao sol na “área", a fim de serem preparados para a alimentação ou para serem armazenados.
Quem possuísse uma eira era proprietário e produtor, com terras, casas e bens. Quer dizer que tinha riqueza, poder e status social, explica o professor de Língua Portuguesa Ari Riboldi.
Já a beira é a aba da casa, aquela extensão do telhado que serve para proteger da chuva. "Quem não tem eira nem beira não é dono de terra nem de casa. Nos tempos atuais, é um sem-teto, um sem-terra. Diz-se de quem vive miseravelmente, na extrema pobreza", esclarece Riboldi.
Em Alcântara, embora tendo a mesma representação acima citada, tanto a “eira” como a “beira” são representados nas extremidades dos tetos das residências construídas na época do Brasil Colônia e ainda preservadas pelos atuais proprietários.
Alcântara, conheça e se apaixone.

Redação Terra adaptado.









sexta-feira, 19 de junho de 2015

"NAS COXAS"




A expressão popular feito “nas coxas" vem do tempo da escravidão. Naquela época, quando ainda não havia forma para fazer as telhas, estas eram feitas nas pernas dos escravos, mais propriamente nas suas coxas para dar o formato arredondado da telha que por esse motivo tinhas extremidades de tamanhos desiguais. Como era natural, cada escravo tinha o seu porte físico específico, o que significava que as telhas nunca saíam iguais. Desta forma, e porque as telhas ficavam irregulares, os telhados muitas vezes ficavam desnivelados. Assim, até os dias de hoje, quando alguém cumpre alguma tarefa sem capricho, sem primor, é dito que essa tarefa foi feita "nas coxas".
Em Alcântara-Maranhão, cidade colonizada pelos portugueses e construída pelos escravos na época do Brasil Colônia, ainda é possível encontrar inúmeros exemplares dessas telhas feitas “nas coxas”. É bem verdade que as mesmas não mais fazem parte dos telhados, pois com o passar do tempo houve necessidade de serem substituídas, mais podem ser vistas, sem muito esforço, nas fachadas laterais das casas onde eram, depois de selecionadas pelas dimensões, afixadas com a finalidade de proteger as paredes das ações da natureza.
 Fonte: Site Terra. Com adaptações.






Alcântara, conheça e se apaixone.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

LADEIRA DO JACARÉ



            A Rua Dr. Neto Guterres, há muito conhecida como Ladeira do Jacaré é a principal rua de acesso ao centro da cidade. Ao desembarcar no Porto do Jacaré os visitantes são convidados a iniciar o passeio turístico subindo a Ladeira, que apesar de muito íngreme também faz parte do percurso histórico.
            O corredor do turismo guarda consigo explicações praticas e verídicas para dois conhecidos adágios populares. “Feito nas coxas” e “Era e Beira” os quais o blog irá destacar nas matérias seguintes.
Na via, assim como nas demais ruas do Centro Histórico de Alcântara, seu calçamento é feito em pedra bruta com desenhos triangulares destacados em pedra sabão, Os trabalhos foram feitos pelos escravos na época da construção da cidade e tinha como objetivo agradar Dom Pedro II, simbolizando a maçonaria, instituição que o Imperador era, além de membro, representante em toda a Côrte.
Alcântara, conheça e se apaixone.




segunda-feira, 15 de junho de 2015

PORTO DO JACARÉ




Localizado à foz do Igarapé do Jacaré, o porto do jacaré, que testemunhara, não ativamente, o esplendor do comércio alcantarense quando a cidade se transformou em um importante centro produtor de arroz e algodão, graças à qualidade de suas terras que muito contribuiu com o desenvolvimento da produção econômica regional. Nesse mesmo momento, nosso município transformara-se na capital do Grão-Pará, onde eram comercializados todos os produtos da região, e por estar em localização privilegiada junto ao mar, também se tornou um importante exportador desses mesmos produtos. O porto do jacaré concentra-se, exclusivamente nas atividades de pesca, comércio e passageiros na rota São Luis – Alcântara – São Luis.
Para a comodidade dos turistas é possível encontrar o terminal hidoviário, que conta com lanchonetes, sala de espera com tv, banheiros limpos, e lojas de produtos artesanais produzidos pelos quilombolas que vivem nas adjacências do município.
Mesmo com a decadência, o porto do jacaré, ainda guarda, através de sua arquitetura colonial, as lembranças dos tempos de glória onde ostenta casarões com inúmeras portas, o que simboliza as casas comerciais da época do auge produtor e exportador que viveu o município. Essas construções são utilizados como restaurantes e pousadas.
Informações prestadas pelos guias turísticos, Juca fone (98) 991570273 e Chibé.

Alcântara, conheça e se apaixone.

 

Imagem da Internet
Imagem da Internet
Imagem da Internet