Alcântara é um município do Maranhão que, Junto com São
Luis, São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar, Bacabeira, Rosário e Santa Rita integram a Região metropolitana de São Luis. Sua população estimada em 2014
era de 21.652 habitantes. Possui uma área de 1.457,96 km².
Cidade pequena, mais que
possui aproximadamente 30 pontos turísticos espalhados pela região com um rico
patrimônio arquitetônico e histórico. Possui belos casarões que são
considerados patrimônio material de Alcântara, obtendo um conjunto de sobrados
e solares, que faz de Alcântara uma cidade turística, formada por um povo
simples, festeiro e hospitaleiro.
Fica também perto desta cidade a ilha do Cajual, um importante sítio
arqueológico do Maranhão. A presença de fósseis de espécies que também viveram
na África pode comprovar que a África e a América do Sul já foram um só
continente. A cidade também é muito conhecida pelos seus doces de espécie. A festa do Divino Espírito Santo
("festa do Divino") é
bastante difundida no estado, já que são aproximadamente 15 dias de festa durante
a qual são servidos de graça licores, doces, alimentação e muita simpatia por
parte do povo alcantarense.
Como viajar no tempo é o sonho de todo turista, vale
destacar que por conta de um grande acervo, Alcântara recebe visitantes de
diversos países, sobretudo do continente Europeu, que nos visitam com o intuito
de conhecer a historia, a cultura e a importância arquitetônica das ruínas e
símbolos do poder de riqueza dos barões e da opressão e sofrimento daqueles que
construíram o Museu a Céu aberto que é a cidade de Alcântara.
Histórico
NÃO se pode precisar a fundação de Alcântara,
mas o certo é que em 1612 já havia um aglomerado de aldeias das quais ela fazia
parte com o nome significativo de Tapuitapera (terra dos índios).
Com a vinda da expedição de Daniel de La Touche, senhor de La Lavadière, e a constante infiltração de franceses nas tribos indígenas, estabeleceram-se relações amistosas com aqueles.
Após a expulsão dos franceses, firmou-se o domínio português, mas a importância da aldeia não foi diminuída. Entre 1616 e 1618, começou a colonização portuguesa em Tapuitapera, com um pequeno presídio que os índios destruíram mais tarde.
Com a subdivisão das capitanias do Maranhão e do Grão-Pará, Tapuitapera passou à condição de cabeça da capitania de Cumã, doada pelo 1.° Governador do Maranhão, Francisco Coelho de Carvalho, ao seu irmão Antônio Coelho de Carvalho. a 19 de março de 1624. Entretanto, não parece ter o donatário dado rápido desenvolvimento à capitania, pois em 1641, ao tempo da invasão holandesa, foi ela abandonada após breve período de ocupação.
O progresso da aldeia só foi observado em 1648 quando elevada à categoria de vila, com o nome de Alcântara, sob a invocação do apóstolo São Matias. A essa época já existia uma igreja de pedra e cal dedicada a São Bartolomeu, e já estavam erguidos os primeiros engenhos de açúcar.
Logo depois da criação da vila, iniciou-se a construção do Convento Nossa Senhora dos Remédios que mais tarde passou à invocação de Nossa Senhora das Mercês, depois, o Convento de Nossa Senhora do Carmo, obra também vultosa.
Alcântara prosperou progressivamente em todos os setores e tornou-se o maior centro produtor da Província em que se contavam as grandes fortunas da época. Sem dúvida o que muito contribuía para o seu enriquecimento era o número elevado de escravos.
Naquela época tornou-se habitual entre as famílias ricas enviar filhos a Coimbra para ali se educarem, prolongando-se essa prática por muitos anos, já que a vila só dispunha de escolas de “primeiras letras”. Com o número elevado de famílias constituídas por colonos portugueses aqui radicados, em maioria de origem fidalga, e mais tarde, com a criação do curso jurídico no Brasil, Olinda substituiu Coimbra.
Em 1835 foi criada a Comarca. sendo seu primeiro promotor Clóvis Bevilacqua. Em 1836, foi elevada a categoria de cidade, fase em que atingiu o apogeu de sua grandeza. Gradativamente, porém, Alcântara perde o primado na produção maranhense, refletindo-se o declínio das atividades econômicas em sua vida social.
Em 22 de dezembro de 1948, data do tricentenário de sua elevação a vila, Alcântara foi considerada "Cidade Monumento Nacional".
Com a vinda da expedição de Daniel de La Touche, senhor de La Lavadière, e a constante infiltração de franceses nas tribos indígenas, estabeleceram-se relações amistosas com aqueles.
Após a expulsão dos franceses, firmou-se o domínio português, mas a importância da aldeia não foi diminuída. Entre 1616 e 1618, começou a colonização portuguesa em Tapuitapera, com um pequeno presídio que os índios destruíram mais tarde.
Com a subdivisão das capitanias do Maranhão e do Grão-Pará, Tapuitapera passou à condição de cabeça da capitania de Cumã, doada pelo 1.° Governador do Maranhão, Francisco Coelho de Carvalho, ao seu irmão Antônio Coelho de Carvalho. a 19 de março de 1624. Entretanto, não parece ter o donatário dado rápido desenvolvimento à capitania, pois em 1641, ao tempo da invasão holandesa, foi ela abandonada após breve período de ocupação.
O progresso da aldeia só foi observado em 1648 quando elevada à categoria de vila, com o nome de Alcântara, sob a invocação do apóstolo São Matias. A essa época já existia uma igreja de pedra e cal dedicada a São Bartolomeu, e já estavam erguidos os primeiros engenhos de açúcar.
Logo depois da criação da vila, iniciou-se a construção do Convento Nossa Senhora dos Remédios que mais tarde passou à invocação de Nossa Senhora das Mercês, depois, o Convento de Nossa Senhora do Carmo, obra também vultosa.
Alcântara prosperou progressivamente em todos os setores e tornou-se o maior centro produtor da Província em que se contavam as grandes fortunas da época. Sem dúvida o que muito contribuía para o seu enriquecimento era o número elevado de escravos.
Naquela época tornou-se habitual entre as famílias ricas enviar filhos a Coimbra para ali se educarem, prolongando-se essa prática por muitos anos, já que a vila só dispunha de escolas de “primeiras letras”. Com o número elevado de famílias constituídas por colonos portugueses aqui radicados, em maioria de origem fidalga, e mais tarde, com a criação do curso jurídico no Brasil, Olinda substituiu Coimbra.
Em 1835 foi criada a Comarca. sendo seu primeiro promotor Clóvis Bevilacqua. Em 1836, foi elevada a categoria de cidade, fase em que atingiu o apogeu de sua grandeza. Gradativamente, porém, Alcântara perde o primado na produção maranhense, refletindo-se o declínio das atividades econômicas em sua vida social.
Em 22 de dezembro de 1948, data do tricentenário de sua elevação a vila, Alcântara foi considerada "Cidade Monumento Nacional".
Alcântara, conheça e se apaixone.
Adaptado de: Wikipédia, a
enciclopédia livre e
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=210020&search=|alcantara
Nas próximas postagens, iniciaremos uma sequencia
com os pontos turísticos que compõem o belo o acervo histórico.
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