Na
manhã da última quinta-feira (25), aconteceu, no IFMA – Campus Alcântara, a
culminância da Campanha “Respeito é bom, e eu gosto: educação não rima com
preconceito!”. A campanha constitui uma das ações do projeto intitulado
“Momento Pit Stop”. Este projeto foi
organizado pela Equipe Pedagógica e pelo Serviço de Psicologia do campus, como
uma parada obrigatória para a reflexão no Instituto após o comportamento
inadequado por parte de alguns alunos, o que inclui desrespeito e desagravos,
via WhatsApp, de cunho racista e preconceituoso. Buscando reverter erros em
aprendizagem, mais também comprometidos com a cultura da convivência no ambiente
escolar, que deve considerar a diversidade humana, social, cultural, econômica
dos grupos historicamente excluídos, desde o dia 11 de maio deste ano, o
projeto vem sendo desenvolvido.
O “Momento Pit Stop ”foi
encabeçado pela turma de Meio Ambiente (Módulo I), que, em grupos, trabalharam
diversos temas, a saber: Respeito à diversidade, Bullying, Racismo, Ética
on-line e off-line e Riscos do uso excessivo da Internet.
Depois de mais de um mês de
pesquisas e estudos sobre esses temas, chegou-se à culminância da campanha, que
foi marcada pelas apresentações dos alunos (por meio de exposição de cartazes e
comunicação oral), bem como pela realização de uma mesa de diálogo, composta
pela professora de História do Campus Alcântara, professora Jeane Carla de
Oliveira Melo e pelo professor de História e também rapper Mano Magrão,
militante do Movimento Hip Hop Organizado do Maranhão “Quilombo Urbano”. Os
trabalhos da mesa foram coordenados pela aluna do Curso de Ciências Agrárias do
IFMA – Campus Maracanã, militante da Assembleia Nacional dos Estudantes Livre
(ANEL), Inayara Brito.
De fato, foi um momento de
diálogo com a participação ativa dos alunos, um protesto a qualquer forma de
discriminação e um viva à diversidade. O encerramento da campanha aconteceu em
grande estilo, com a expressão musical-verbal da cultura Hip Hop, o rap, um
improvisado especificamente para o evento e o sucesso “Dona Moça” de Mano
Magrão.